O encerramento da entrada principal da Universidade de Coimbra (UC), na «Alta» da cidade, pelos estudantes das repúblicas dominou esta quinta-feira as primeiras horas do boicote às aulas assumido pela academia, avança a agência Lusa.
Pelas 12 horas centenas de universitários concentraram-se no átrio coberto da Faculdade de Ciências e Tecnologia enquanto os jovens que pertencem ao Conselho de Repúblicas mantinham fechada a Porta Férrea.
Ao amanhecer, os estudantes residentes nas repúblicas encerraram a entrada com cadeados e ocuparam pacificamente o espaço usado como estacionamento de viaturas, entre a Faculdade de Letras e a Biblioteca Geral.
Turistas e escolas que visitavam a «Alta» não puderam visitar o histórico Pátio das Escolas através da Porta Férrea, que dá acesso à Sala dos Capelos, Capela, Biblioteca Joanina, Via Latina e Torre da Universidade, assim como os alunos da Faculdade de Direito tiveram o acesso condicionado para comparecer nas aulas.
A iniciativa foi decidida por unanimidade pelo Conselho de Repúblicas, à revelia da Assembleia Magna da academia, que decretou o boicote às aulas com que a Associação Académica de Coimbra (AAC) assinala esta quinta-feira o Dia Nacional do Estudante.
João Gabriel Silva, reitor da UC, manifestou a sua «compreensão pelos protestos» e pediu aos alunos para se desmobilizarem da zona ocupada pela manifestação, discordando com a forma de contestação. Sem sucesso o reitor teve de entrar para a Reitoria pela porta de serviço, ao lado da Porta Férrea.
Eduardo Melo, presidente da AAC, refere ter pedido a colegas para integrarem a manifestação para que o «protesto tenha o máximo de sucesso possível».
Em frente da Porta Férrea continuam montadas várias tendas e estão expostas várias faixas com frases alusivas às causas que mobilizam os estudantes.
Em comunicado, o Conselho de Repúblicas explica que se trata de «uma ocupação» da Universidade, «como forma de contestar as políticas actuais e exigir um ensino gratuito e de qualidade, para que este seja verdadeiramente público e universal».
O Conselho de Repúblicas, que não tem vínculo às decisões da Assembleia Magna da academia, «apoia o boicote às aulas e apela à mobilização para uma concentração em frente à Porta Férrea por tempo indeterminado».
«Temos alunos a desistir das faculdades por não terem dinheiro», disse António Leitão, estudante do primeiro ano de Direito que contestou o encerramento do Pólo I da Universidade.
«É uma forma de protesto. Só não entra quem não quer», corrigiu Tiago Monteiro, do movimento «A alternativa és tu», que disputou as últimas eleições da AAC.
O presidente da ACC apelou ainda a «um sistema de atribuição de bolsas que é realmente mais restritivo».
Pelas 12 horas centenas de universitários concentraram-se no átrio coberto da Faculdade de Ciências e Tecnologia enquanto os jovens que pertencem ao Conselho de Repúblicas mantinham fechada a Porta Férrea.
Ao amanhecer, os estudantes residentes nas repúblicas encerraram a entrada com cadeados e ocuparam pacificamente o espaço usado como estacionamento de viaturas, entre a Faculdade de Letras e a Biblioteca Geral.
Turistas e escolas que visitavam a «Alta» não puderam visitar o histórico Pátio das Escolas através da Porta Férrea, que dá acesso à Sala dos Capelos, Capela, Biblioteca Joanina, Via Latina e Torre da Universidade, assim como os alunos da Faculdade de Direito tiveram o acesso condicionado para comparecer nas aulas.
A iniciativa foi decidida por unanimidade pelo Conselho de Repúblicas, à revelia da Assembleia Magna da academia, que decretou o boicote às aulas com que a Associação Académica de Coimbra (AAC) assinala esta quinta-feira o Dia Nacional do Estudante.
João Gabriel Silva, reitor da UC, manifestou a sua «compreensão pelos protestos» e pediu aos alunos para se desmobilizarem da zona ocupada pela manifestação, discordando com a forma de contestação. Sem sucesso o reitor teve de entrar para a Reitoria pela porta de serviço, ao lado da Porta Férrea.
Eduardo Melo, presidente da AAC, refere ter pedido a colegas para integrarem a manifestação para que o «protesto tenha o máximo de sucesso possível».
Em frente da Porta Férrea continuam montadas várias tendas e estão expostas várias faixas com frases alusivas às causas que mobilizam os estudantes.
Em comunicado, o Conselho de Repúblicas explica que se trata de «uma ocupação» da Universidade, «como forma de contestar as políticas actuais e exigir um ensino gratuito e de qualidade, para que este seja verdadeiramente público e universal».
O Conselho de Repúblicas, que não tem vínculo às decisões da Assembleia Magna da academia, «apoia o boicote às aulas e apela à mobilização para uma concentração em frente à Porta Férrea por tempo indeterminado».
«Temos alunos a desistir das faculdades por não terem dinheiro», disse António Leitão, estudante do primeiro ano de Direito que contestou o encerramento do Pólo I da Universidade.
«É uma forma de protesto. Só não entra quem não quer», corrigiu Tiago Monteiro, do movimento «A alternativa és tu», que disputou as últimas eleições da AAC.
O presidente da ACC apelou ainda a «um sistema de atribuição de bolsas que é realmente mais restritivo».
Fonte: TVI 24
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