quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O crime de que todos falam


Sinceramente, ao contrário da maior parte das pessoas, não sei o que pensar da morte de Carlos Castro nem tenho juízos a fazer. Não conhecia o senhor lá muito bem e, sinceramente, não sei o que se passou entre ele e o Renato. Não acho que seja merecida a sua morte só porque ele era gay. E também não acho que o Renato o tenha morto só para ficar conhecido. Quer dizer, ninguém no seu perfeito juízo e no controlo de todas as suas faculdades mentais conseguiria ser tão cruel. Pelo menos é o que eu acho.
De qualquer forma, tenho pena. Aos 21 anos, o Renato não só acabou com a vida de Carlos Castro, mas também com a sua (pelo menos com grande parte dela - 26 anos no mínimo).

7 comentários:

Nadine Pinto | Fotografia disse...

O que eu acho é que está tudo louco.

otário disse...

não tenho pena nenhuma e, a certo ponto já me aborrece um bocado o assunto para aparecer em tudo o que é sítio... o menino tem culpa pelo tamanho do crime, como a tua pessoa refere. como não se sabe o que se passou, melhor não especular.

porém, acredito que o velho queria acção, o outro disse corta, e o filme acabou...

Anónimo disse...

Concordo.
Não há coitadinhos nesta história, isso é certo.

Maria disse...

Tens toda a razão, Ritinha.
Todos falam muito mas, nenhum sabe o que se passou.
Aceito os gays. Tive vários amigos que o eram ou são, e entre eles encontrei gente formidável.
Já era tempo de deixarem de fazer uma telenovela escabrosa de um caso dele. Um morreu, que descanse em paz. O outro deu cabo de várias vidas: a do morto, a dos pais e a dele que tão novo, já nada pode esperar da vida.
Maria

Anónimo disse...

Ritinhamiga

Se nós os tugas nos preocupássemos com outras questões bem mais importantes - outro galo cantaria.

O Carlos Castro (que conheci pessoalmente e aturei uns largos anos) era abjecto. Disse-lho na cara, ele não gostou, ficámos assim. Era um predador homossexual? Era. Era um exibicionista? Era. Chega.

Renato Seabra (que nunca encontrei nem sequer na televisão) é um ingénuo? Nem pó. É um psicopata? Se é, andou a disfarçar muito bem. Era amante de Castro? Tudo o indica.

Pelos vistos, estavam bem um para o outro. Daí um crime nojento numa pocilga inqualificável; daí a selvajaria e a barbárie; daí o aborto fatal.

Um pedido pessoal aos que chafurdam nesta trampa: porque estou farto desta merda, porque não gosto de podridão - não me chateiem. Escusado será dizer que, felizmente, não pertenço ao bando.

Ritinhamiga

Deste a tua opinião, o que é suficiente, no meu modesto entender. Mas, por favor, Não alinhes mais no festim canibalistico-carnivalesco. Por favor. Gosto de ti; por isso me permito dizer-te isto.

Qjs

Ritinha disse...

Otário, eu já estou é farta de ver e ouvir falar sobre isso :S

Maria, eu também não tenho nada contra os gays. E não acho que o crime deva ser associado ao mundo gay.

Henrique, se você que o conhecia fala assim, já entendo o que algumas pessoas dizem. Este assunto para mim acabou. Não planeio pensar mais nisso...

Henrique Ferreira disse...

Relativamente a este caso, só lamento que se tenha perdido (ou separado) um casal tão bonito!