quarta-feira, 30 de abril de 2008

"Black Angel… O Deus de si mesmo!!!" - Capítulo I

Se no final da vida pudéssemos alterar o passado, possivelmente alguns manteriam tudo como foi, sem alterar nada; possivelmente outros mudariam quase toda a sua vida; outros ainda somente alteravam um pouco, alguns pormenores, a ver se as coisas melhoravam aqui ou ali.

Inventamos a música para dar uma banda sonora e ritmo a nossa
vida; inventamos os livros para preencher o pouco tempo disponível, e sermos eternamente aquilo que mais seremos, mas adoraríamos ser. Inventamos a religião para que o vazio da nossa ignorância não surja, e nos diga que afinal somos tão animais como os outros e em nada superiores; inventamos a política por necessitarmos que alguém tenha poder, e crie sistemas que por mais estúpidos que sejam, e que por mais seguros que nos pareçam, servem por termos necessidade de ter medo, para que possamos ter segurança. Os nossos medos possivelmente são a base essencial da nossa sobrevivência.

Se algum dia acordar com a sensação que tudo está bem, então, ainda continuo bêbedo pois a cabeça a latejar, faz-me recordar que a vida continua precisamente tal e qual ao dia anterior.

Eram 3h25m, e o empregado do bar recusava-se a dar-me mais bebida, o meu segundo maço de tabaco da noite já tinha terminado, e agora só restava esperar que a minha boleia viesse para me levar para casa.

Acordado no meio da noite do sonho eterno que estaria a ter junto à grande coluna da discoteca que se encontrava na pista, levantei-me e segui o casaco familiar que tinha seguido toda a noite. Ainda não me consigo lembrar como foi parar à disco, e muito menos a quem pertencia o casaco de antílope que seguia, como a luz celestial que me alumia, e que por motivos desconhecidos me conforta.

Depois de um breve café, na loja de conveniência, atirei-me para a cama ás 11h30m…

Androide-luc!!!

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